quinta-feira, 11 de junho de 2015

55-летие РУДН ‏ 55º Aniversário da RUDN

VIAGEM DOS EX-ESTUDANTES PARA PARTICIPAR DAS SOLENIDADES COMEMORATIVAS DOS 55 ANOS DE FUNDAÇÃO DA UNIVERSIDADE

            OS TRÊS ÚLTIMOS DIAS

Os três últimos dias foram dedicados a passeios e compras de artesanatos nos vários quiosques e lojas espalhados pela cidade de Moscou - principalmente no GUM, onde todos os dias íamos tomar café no segundo andar.

EM BUSCA DAS MATRIOSHKAS

O nosso colega David Guimarães Dib é um apaixonado pela arte russa. Ele coleciona selos, samovares e as conhecidas matrioshkas.

Antes da viagem, o David nos fez um pedido: ir à praça Ismailovskaya, onde existe um grande mercado em que os pintores se juntam para ornamentar as bonecas com grande criatividade.


Conjunto de matrioshkas com 20 peças, exibidas em um 
dos quiosques do Mercado de Matrioshkas

No dia 9 de fevereiro – segunda-feira - um dia claro e com temperatura em torno dos 10 graus, solicitamos um taxi para cruzar a cidade e partimos em busca das matrioshkas do colega David. Passamos pelo centro e seguimos em direção ao Hotel Ucraína. Na sequência, seguimos em direção ao nordeste na cidade. Passamos pelo grande Ismailovsky Park e chegamos à estação de metrô Partizanskaya - ponto de referência para encontrar o Mercado das matrioshkas. O Ismailovsky park é uma imensidão. É muito bem planejado e com muitas berioskas - aquelas árvores de troncos e caules brancos que no inverno perdem as folhas e mostram seus majestosos troncos, alvos como a neve. A neve cobria o parque. Uma quantidade muito grande de casais andavam de esqui, desfrutando de toda aquela beleza. Da estação de metrô Partizanskaya, seguimos em direção à Praça Ismailovskaya. Logo chegamos diante de uma praça coberta de neve, onde deveria estar o Mercado das Matrioshkas. Mas não o encontramos. Retornamos ao Hotel sem as matrioshkas do David. Porém, não desistimos. Procuramos pela internet e finalmente identificamos o local.
O Mercado é um mundo de arte. Comerciantes atendem em quiosques espalhados por toda aquela área imensa, abarrotada de matrioshkas muito bem ordenadas.  O público permanecia ali, encantado diante das múltiplas formas e de pinturas apreciáveis. O que nos chamou a atenção foi a presença de pintores profissionais à disposição do público para fazer explanações sobre os seus trabalhos. Apreciamos muito o mundo das matrioshkas. Compramos duas delas - com 20 peças - para o colega David.
Ao chegar a São Paulo, juntamos um grupo de ex-estudantes - dentre eles o David - e fomos ao restaurante Mocotó - na zona norte de São Paulo.
Aproveitei a oportunidade para fazer a entrega das matrioshkas ao colega David - mais dois lindos exemplares que se somarão à majestosa coleção do amigo David.

RESTAURANTE  YAR’ - РЕСТОРAН  ЯРЪ
O Yar’ é um majestoso restaurante da era soviética. Ali o Governo promovia jantares para autoridades mundiais. As obras de arte presentes dentro do mesmo - no teto, nos lustres, nas paredes e nas mesas ordenadamente distribuídas e bem montadas - é de chamar a atenção de qualquer pessoa que aprecia a arte e a cultura. Um grande palco ostenta cortinas bem adornadas e belas. No restaurante são apresentados espetáculos da maior qualidade para todos os usuários do mesmo. Uma culinária farta e de ótima qualidade, num local ideal para curar qualquer stress. Não poderia sair de Moscou sem conhecer esse luxuoso restaurante.

Geovanio Menezes diante do palco do teatro do Restaurante Ya’r


Palco do Restaurante Yar’, onde foi apresentado o show 
de músicas e danças ciganas. Da esquerda para direita: 
Heloisa Vasconcelos, Geovanio Menezes, 
Cilene Goedert e Vladimir Timóshek

Lá estivemos no dia 9 de fevereiro, uma segunda-feira, ocasião em que o Diretor da Universidade para assuntos da América Latina e do Norte, nos acompanhou.

Uma das apresentações: Dança Cigana

Detalhe de uma das paredes do restaurante Yar’

Foi uma noite mágica, onde foi apresentado um show de mais de uma hora de músicas e danças ciganas, Um elenco de primeiríssima, que nos proporcionou a beleza da alma cigana, com os encantos das magias corporais sincrônicas.
Quando saímos do restaurante já era quase meia-noite. A neve acumulava-se por todos os lugares. Chegamos ao Hotel sentindo bastante gratificados.

A DESPEDIDA

No dia 11 de fevereiro fizemos os últimos passeios pela área central de Moscou. Percorremos de Metrô as principais estações, ricamente decoradas. Finalmente chegamos à estação Revoliútsia, onde apreciamos de perto e por longo tempo, aqueles monumentos majestosos posicionados ao lado de cada coluna do grande salão da estação.  Despedimo-nos da Praça Vermelha e do GUM, onde tomamos um café aromático. 
Saímos do GUM e percebemos, diante do Museu Histórico, os sósias de Lenin e Stalin, Acenamos para eles num “adeus” com vontade de voltar em breve. Da estação de metrô Akhotny Riad, seguimos até a Iugo-Zapadnaya, já no início da noite. Chegamos ao Hotel Saliut, onde encontramos o Diretor da Universidade que nos esperava para se despedir e acertar a hora da chegada do ônibus para nos levar ao aeroporto Domodédovo. Francisco Maria Lins, o nosso bom despertador, não nos permitiu atrasar. Às duas horas da manhã, exatamente, deixamos o hotel.

Grupo dos ex-estudantes no momento de saída do Hotel 
Saliut – Moscou. Da esquerda para a direita: Felix Bezerra, 
Geovanio Menezes, Glacir Romagna, Josué Pereira, 
Francisco Maria Lins e Heloisa Vasconcelos

Deixamos Moscou às 6 horas da manhã do dia 12 de fevereiro. O avião deslizou pela pista e subiu, ganhando altura. Do alto, apreciamos aquela planície vasta de neve e de troncos e galhos das berioskas - árvore símbolo da Rússia.
Naquele instante lembrei-me dos grandes bosques dos arredores de Moscou, os quais explorávamos com os colegas russos - no verão - em busca dos enormes e belos cogumelos brancos.
- Pochlí za gribami!  (Vamos colher cogumelos!)

12 de fevereiro de 2015
Geovanio Menezes

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