VIAGEM DOS
EX-ESTUDANTES PARA PARTICIPAR DAS SOLENIDADES
COMEMORATIVAS DOS 55 ANOS DE FUNDAÇÃO DA UNIVERSIDADE
OS TRÊS ÚLTIMOS DIAS
Os três últimos dias foram
dedicados a passeios e compras de artesanatos nos vários quiosques e lojas
espalhados pela cidade de Moscou - principalmente no GUM, onde todos os dias
íamos tomar café no segundo andar.
EM BUSCA DAS MATRIOSHKAS
O nosso colega David Guimarães
Dib é um apaixonado pela arte russa. Ele coleciona selos, samovares e as
conhecidas matrioshkas.
Antes da viagem, o David nos
fez um pedido: ir à praça Ismailovskaya,
onde existe um grande mercado em que os pintores se juntam para ornamentar as
bonecas com grande criatividade.
Conjunto de matrioshkas com 20 peças, exibidas em um
dos quiosques do Mercado de Matrioshkas
No dia 9 de fevereiro –
segunda-feira - um dia claro e com temperatura em torno dos 10 graus,
solicitamos um taxi para cruzar a cidade e partimos em busca das matrioshkas do colega David. Passamos
pelo centro e seguimos em direção ao Hotel Ucraína. Na sequência, seguimos em
direção ao nordeste na cidade. Passamos pelo grande Ismailovsky Park e chegamos à estação de metrô Partizanskaya - ponto de referência para encontrar o Mercado das matrioshkas. O Ismailovsky park é uma imensidão. É muito bem planejado e com
muitas berioskas - aquelas árvores de
troncos e caules brancos que no inverno perdem as folhas e mostram seus
majestosos troncos, alvos como a neve. A neve cobria o parque. Uma quantidade
muito grande de casais andavam de esqui, desfrutando de toda aquela beleza. Da
estação de metrô Partizanskaya, seguimos
em direção à Praça Ismailovskaya.
Logo chegamos diante de uma praça coberta de neve, onde deveria estar o Mercado
das Matrioshkas. Mas não o encontramos.
Retornamos ao Hotel sem as matrioshkas do
David. Porém, não desistimos. Procuramos pela internet e finalmente
identificamos o local.
O Mercado é um mundo de arte.
Comerciantes atendem em quiosques espalhados por toda aquela área imensa,
abarrotada de matrioshkas muito bem
ordenadas. O público permanecia ali,
encantado diante das múltiplas formas e de pinturas apreciáveis. O que nos
chamou a atenção foi a presença de pintores profissionais à disposição do
público para fazer explanações sobre os seus trabalhos. Apreciamos muito o
mundo das matrioshkas. Compramos duas
delas - com 20 peças - para o colega David.
Ao chegar a São Paulo, juntamos
um grupo de ex-estudantes - dentre eles o David - e fomos ao restaurante Mocotó
- na zona norte de São Paulo.
Aproveitei a oportunidade para
fazer a entrega das matrioshkas ao
colega David - mais dois lindos exemplares que se somarão à majestosa coleção
do amigo David.
RESTAURANTE YAR’ - РЕСТОРAН ЯРЪ
O Yar’ é um majestoso restaurante da era soviética. Ali o Governo
promovia jantares para autoridades mundiais. As obras de arte presentes dentro
do mesmo - no teto, nos lustres, nas paredes e nas mesas ordenadamente distribuídas
e bem montadas - é de chamar a atenção de qualquer pessoa que aprecia a arte e
a cultura. Um grande palco ostenta cortinas bem adornadas e belas. No
restaurante são apresentados espetáculos da maior qualidade para todos os
usuários do mesmo. Uma culinária farta e de ótima qualidade, num local ideal
para curar qualquer stress. Não poderia sair de Moscou sem conhecer esse
luxuoso restaurante.
Geovanio Menezes diante do palco do teatro do
Restaurante Ya’r
Palco do Restaurante Yar’, onde foi apresentado o show
de músicas e danças ciganas. Da esquerda para direita:
Heloisa Vasconcelos, Geovanio Menezes,
Cilene Goedert e Vladimir Timóshek
Lá estivemos no dia 9 de
fevereiro, uma segunda-feira, ocasião em que o Diretor da Universidade para assuntos
da América Latina e do Norte, nos acompanhou.
Uma das apresentações: Dança
Cigana
Detalhe de uma das paredes do restaurante Yar’
Foi uma noite mágica, onde foi
apresentado um show de mais de uma hora de músicas e danças ciganas, Um elenco
de primeiríssima, que nos proporcionou a beleza da alma cigana, com os encantos
das magias corporais sincrônicas.
Quando saímos do restaurante já
era quase meia-noite. A neve acumulava-se por todos os lugares. Chegamos ao
Hotel sentindo bastante gratificados.
A DESPEDIDA
No dia 11 de fevereiro fizemos
os últimos passeios pela área central de Moscou. Percorremos de Metrô as
principais estações, ricamente decoradas. Finalmente chegamos à estação Revoliútsia, onde apreciamos de perto e
por longo tempo, aqueles monumentos majestosos posicionados ao lado de cada
coluna do grande salão da estação.
Despedimo-nos da Praça Vermelha e do GUM, onde tomamos um café
aromático.
Saímos do GUM e percebemos,
diante do Museu Histórico, os sósias de Lenin e Stalin, Acenamos para eles num
“adeus” com vontade de voltar em breve. Da estação de metrô Akhotny Riad, seguimos até a Iugo-Zapadnaya,
já no início da noite. Chegamos ao Hotel Saliut,
onde encontramos o Diretor da Universidade que nos esperava para se despedir e
acertar a hora da chegada do ônibus para nos levar ao aeroporto Domodédovo. Francisco Maria Lins, o
nosso bom despertador, não nos permitiu atrasar. Às duas horas da manhã,
exatamente, deixamos o hotel.
Grupo dos ex-estudantes no
momento de saída do Hotel
Saliut – Moscou. Da esquerda para a direita: Felix
Bezerra,
Geovanio Menezes, Glacir Romagna, Josué Pereira,
Francisco Maria Lins
e Heloisa Vasconcelos
Deixamos Moscou às 6 horas da
manhã do dia 12 de fevereiro. O avião deslizou pela pista e subiu, ganhando
altura. Do alto, apreciamos aquela planície vasta de neve e de troncos e galhos
das berioskas - árvore símbolo da
Rússia.
Naquele instante lembrei-me dos
grandes bosques dos arredores de Moscou, os quais explorávamos com os colegas
russos - no verão - em busca dos enormes e belos cogumelos brancos.
- Pochlí za gribami! (Vamos colher cogumelos!)
12 de fevereiro de 2015
Geovanio Menezes
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